sábado, 10 de setembro de 2011

all these time.


hoje, vou fazer dar a este teclado a forma de martelos, que teimo em bater sob instinto de vingança, raiva, liberdade, talvez. só queria que este ultimo mês nao tivesse passado de pesadelo e que ainda eu estivesse aqui, a dizer-te que me estavas a proporcionar o melhor verão da minha vida, a sorrir involuntariamente sobre cada linha da tua voz, a suspirar por ter sido o teu alvo pra amar e assim sermos um modelo a seguir, um amor verdadeiro. mas é mentira, foi tudo mentira e eu hoje se pudesse chegava á tua beira com uma vontade enorme de gritar contigo, bater-te talvez mas sei que no momento nada passaria de um fracasso. sei que quando te visse o máximo que conseguiria fazer era deixar a emoção guiar o meu corpo e o meu coração. sei que iria sentir as lágrimas quentes escorregar sem fim pelo meu rosto petrificado pela tua imagem, sei que as minhas pernas iriam sentir um e um só impulso: o de correr pra ti. sei que á tua volta, os meus braços iriam desenhar o mais gracioso arco pra te abraçar e proteger de tudo e todos, nos proteger de tudo e todos.
sabes, houve um tempo em que chamei ao que tínhamos de "único" gostava de pensar que ele era assim mesmo, pra mim foi e será sempre único. mas sabes, tenho a estranha sensação que isto que sinto vai acabar com este amor louco que sinto por ti, vai estragar a imagem que tinha de ti, vai ofuscar as nossas recordações e, quem sabe, apagar uma ou outra frase das tantas que ainda relembro como se mas tivesses agora a sussurrar ao ouvido.
e no dia em que isso acontecer tu vais ser a primeira pessoa a reparar porque vais ser a única a sentir a falta do tudo ou nada que eu te dizia e, aí, vais voltar a lançar-me aquele olhar, que eu conheço tão bem hoje, mas que nesse dia não vou reconhecer. vais querer ter de volta o "nós" que houve em tempos e eu... eu, sinceramente, não sei o que virá depois (...)

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Escrever é mais qe uma arte e eu nao me considero uma artista.